Believe Tour - Prólogo.

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 1 - Prólogo.

- Relaxa eu não estou bêbado gata! - Ele me diz a mesma frase pela nona vez, eu estava contando. 
- Justin você tem certeza? Eu sou belieber e não quero me ferir. - Seu hálito forte devido aos cigarros e as bebidas já estavam me ferindo profundamente. 
- Você sendo minha belieber me faz ter mais ainda o desejo de te beijar. - Seus olhos analisam meus lábios.
- Cara sai fora. - O empurro de leve para que se distancie de mim. - Vamos ser melhores amigos. - O quão tola eu fui ao proferir esta frase? Paro por alguns segundos e penso. - Amigos. - Corrijo-me. - Eu quero estar aqui pra te ajudar, te ouvir nos momentos mais difíceis e mais banais. É lógico que eu adoraria foder com você, mas olha o seu estado Bieber! Está aqui sentado cheirando álcool com maconha. Você é meu ídolo e isso está confuso demais para mim. 
Você querido leitor deve estar certamente pensando o quão estou parecendo ridícula ou talvez dramática, pois qual fã não beijaria seu ídolo, assim que tivesse tal oportunidade, sem hesitar? Posso imaginar que estejam, vocês, me xingando, dizendo que sou tola ou algo parecido, mas garanto-lhes que se estivessem no meu lugar fariam o mesmo. É decepcionante poder conhecer um cara que você admira e ele estar sob efeito de drogas. É decepcionante sim porque você se importa. Fãs, vocês conseguem me entender? Espero que sim.
- Tudo bem Hágata, vou respeitar isso então. Mas fica ligada gata. - Ele pisca para mim. - Eu estou te querendo. - E se levantou. 
Justin caminhou até a piscina retirando suas roupas, entrando na água só de cueca. Foi então que a pessoa mais escrota e estúpida surgiu naquela casa, senhor o que era aquilo? Um demônio? Um travesti com certeza. Não que todos os travestis sejam relacionados ou parecidos com demônios, ou a alguma imagem que se relacione ao preconceito, pois não há preconceito algum contra travestis, bissexuais, lésbicas, gays, nada, antes que me interpretem da maneira errada. Há apenas, aqui, a minha crítica à imagem da pessoa horrorosa e escandalosa que surgira na casa.
- Olá querida. Poderia me dizer o que faz aqui? - Faço questão de recebê-la.
- Vim a pedido do meu cliente, Justin Bieber. Onde está ele?
- Ocupado. - A mulher ficou parada na minha frente, com cara de nojo para mim, analisando-me dos pés a cabeça. - Cliente? - Rio na cara dela. - Ele não quer ser comido e sim comer. Se é que me entende! Dois pênis em uma cama não é com Bieber.
Alfredo analisava tudo que acontecia sentado bem atrás de mim, em choque com as minhas palavras sem se manifestar contra ou a favor delas. Talvez eu estivesse pegando pesado demais com uma pessoa desconhecida e passando por ridícula, mas eu não poderia deixar que Bieber fizesse alguma merda. O que é mesmo que eu estava fazendo? Sendo totalmente ridícula. 
- Quem você pensa que é pra falar assim comigo queridona? Você por acaso é desse país? - Ela ri sarcástica. -  Acho que não né gringa de merda!
Ela só poderia estar brincando com a minha cara, penso.
- Sim amor eu sou brasileira. - Respondo-a em português. - Vá embora. Justin está cansado, realizou um show agora pouco em São Paulo e quer descansar.
Justin mergulhava de um lado para o outro dentro da piscina, sem se importar com o que acontecia e talvez sem nem ver o que acontecia. Os convidados da festa se divertiam ao nosso redor importando-se apenas com suas bebidas e comidas. Não há o que repararem em mim e na minha discussão, não estava sendo nada demais. 
- Não é o que esta parecendo né gata? - Ela havia novamente me chamado de gata. - Engraçado, se ele estivesse querendo descansar, ele não estaria dando uma festinha aqui. - Reviro os meus olhos, será que ela não entende?
- Vá embora antes que eu tenha que pedir que te retirem. -Digo sendo mais autoritária possível. 
- Eu vou, mas eu volto. Justin Bieber não vai sair desse Brasil sem me pagar um programa. - Ela gargalhou ridiculamente quase engasgando com o chiclete que mascava, virou as costas e saiu pela porta que entrou.
- FICA DICA AMOR, SEU INGLÊS É PÉSSIMO! - Fiz questão de gritar como provocação e por fim recebo seu dedo do meio como resposta.
- Wow . O que foi isso Hágata? - Fredo disse rindo.
- Caralho eu não acredito que se não fosse por mim Justin iria comer aquele resto de aborto. 
Alfredo ri bastante com o que eu disse e da maneira como eu disse, deve ter sido pelas caras e bocas que faço enquanto falo, sou bastante expressiva. Olho para Justin e o vejo sair da piscina e se enrolar na primeira toalha que encontrou. Aos poucos e com cautela por estar molhado, Bieber se aproxima de nós. 
- Vou descansar, estou exausto e ainda tenho mais um show aqui no Rio! - Justin nos avisa.
- Vai lá cara, é o melhor a se fazer. -  Aconselhou Alfredo.
Justin beijou minha bochecha lentamente, porém não me abraçou, estava todo molhado e em seguida subiu as escadas sumindo entre elas enquanto seus convidados desfrutavam da festa regada de álcool que acontecia. Permaneci bons e longos minutos com Alfredo  que estava mesmo interessado em saber mais sobre mim, ficamos falando sobre nossas vidas pessoais, descobri a seu respeito coisas que eu não sabia e muito menos a mídia. Naquele momento eu não me importava com o fato de ele ser o Alfredo Flores, conhecido pelos fãs por ser amigo do meu ídolo. Tratava-se de apenas dois jovens se conhecendo e conversando em uma festa comum. 
- Foi legal da parte de vocês por me deixarem vir até aqui depois da boate. - Digo. 
- Justin sendo Justin, fez o show, voltou para cá e foi pra boate. Agora essa festa... - Ele analisa as pessoas a nossa volta.
- É mesmo. - Analiso o local assim como ele. - Alfredo irei subir até o quarto de Justin, saber como ele está e me despedir. Aproveite a festa. - Sorrio a ele que me sorri de volta. - Gostei muito de te conhecer, foi um prazer conversar com você o tempo todo. 
- O prazer foi meu, é uma garota especial com toda certeza. Entrarei em contato com você sem falta, prevejo uma bela amizade. - Meu coração bate mais rápido, ele havia gostado de mim e isso deixou-me completamente feliz. 
- Por favor, não deixe de entrar em contato então. - Despeço-me dele. - Bom final de festa. 
- Olhe quantas brasileiras. - Ele me faz uma careta engraçada. Pervertido. E eu rio. 
- Safado. 
Antes de dar as costas para Alfredo, o vejo piscar para mim e rir divertido. Subo as escadas deparando-me com um imenso corredor e com várias portas, decido por fim arriscar. Após tentar quatro portas, na quinta paro diante da mesma e chamo pelo nome de Justin. Ouço sua bela voz soar atrás da porta. 
- Pode entrar. - Ele avisa.
Lembro-me desse momento como ontem, meu coração acelerava mais a cada passo que eu dava naquele imenso corredor e um frio percorreu por todo o meu corpo quando o ouvi dizendo que eu poderia entrar assim que eu havia finalmente encontrado seu quarto. Abro a porta com cautela e adentro o cômodo ficando acanhada. Encontro-o na cama com um controle em mãos, surfando por canais da imensa televisão.
- Oi Hágata. - Ele sorri e eu também, como não sorrir? 
- Quero me despedir. 
- Você já vai embora? - Pergunta inútil, penso. 
- Sim, basta por hoje. São quatro horas da manhã. - Checo as horas no meu celular em minhas mãos.
- Está cedo. - Ele diz divertido, e eu rio, está cedo literalmente. - Assista um filme comigo.
- Não irei incomodá-lo. - Me acanho, seu convite parecia irrecusável. 
- Corta essa. - Ele ri. - Não se acanhe, não vou abusar de você, estou sóbrio. - Olho para ele pensando a respeito. - Até mesmo porque eu não abusaria de alguém mesmo estando bêbado. Pode se sentar aqui do meu lado, prometo não morder. - Rimos.
- Se você me garante... - Rimos. - O que tem demais, não é?
Caminhei até a cama e me sentei ao seu lado, Bieber estava sem camiseta, porém com um short, havia também uma manta de seda branca até a altura da cintura cobrindo-o. O quarto estava muito gelado devido ao ar condicionado ligado, eu sentia frio e não me cobriria, seria muito inconveniente da minha parte.
- E então, vamos conversar mais um pouco. Diz-me, o que gosta de fazer? Já viajou para fora do Brasil?
- Gosto das mesmas coisas que você, e não é porque sou belieber. Mas sou fascinada por carros, velocidade, festas... - Penso por alguns segundos e concluo: - É, as mesmas coisas que você. - E ele sorri. 
- Estamos começando a nos entender melhor, começando por coisas em comum. Gostei.
- E eu já viajei para fora do país algumas vezes.
- Legal, para onde foi?
- Toronto, Ibiza, Nova York, Los Angeles, Orlando e Roma.
- Percebi que seu inglês é muito bom, é fluente. Você é brasileira mesmo? - Justin brinca. 
- Obrigada? - Rimos.
- Sabia que a maiorias das minhas menções no Twitter são das brasileiras?
- Não, eu não sabia. 
- Porém são mal traduzidos. 
- Pense por um lado, pelo menos elas tentam. - Sorrio a ele. 
- Eu posso fazer um comentário? – Desviando o assunto.
- Sim. – Respondo simples.
Justin tinha um sorriso babaca no rosto e parecia que não conseguia olhar nos meus olhos naquele momento, ficava olhando para a televisão e para suas mãos com um riso besta. Você, meu caro leitor, deve estar me achando grosseira ou algo do tipo, não pense assim, por favor, tente me entender. Sabe quando estamos rindo a toa, parecendo embriagados pelo álcool? Quando até a parede é motivo de uma risada que faz doer a barriga? Um momento que você não consegue fechar a boca, grudar os lábios, que fazem as bochechas ficarem um pouco dolorosas? Eu chamo de excesso de felicidade com o seu misto de babaquice, e eu acho que Justin estava tendo esse momento. Fiquei encarando-o esperando por uma resposta.
- Eu já disse que... - Fico ansiosa por sua resposta. Justin faz uma pausa e ri baixinho. - Que esse filme é legal? - Ele ri novamente.
- Justin você está bem? - O olho sem entender o que acabara de acontecer. Efeito das drogas, com certeza. - O que acha de uma ducha fria pra ver se você fica um pouco mais sóbrio? - Aconselho-o.
Como eu poderia me esquecer que ele estava embriagado? Bem que eu havia pensado e concluído que era um misto de babaquice. Eu queria rir, fiquei esperançosa de ser um momento iguais os de filme em que o cara diz que acha os olhos ou sorriso da garota bonito. Que idiota eu cara, hahahahahahaha estou sinceramente querendo rir, teve muita graça porque ele foi um babaca. Meu ídolo é um idiota! Ele continuava se matando de rir na minha frente, como uma criança com cócegas.
- Você tinha que ver a sua cara esperando um elogio. - Ele diz enquanto ri feito um babaca como antes.
- HA HA HA nossa Justin você sempre foi assim tão engraçado ou fez curso?
- Fiz faculdade. - Ele me responde desatando a rir novamente por ter dado continuação a minha pergunta que havia virado piada.
- Nossa meus parabéns, já quer seu diploma de idiota? - Tento não rir, estava mesmo sendo engraçado.
- Woww gostei desta tirada! Vou decorá-la. - Ele diz em meio a suas risadas, ainda rindo feito um babaca. - Ai meu Deus, meu pâncreas. - E eu rio também.
Cessando a minha risada, esperando que ele também faça o mesmo, reviro os meus olhos. Como pude ser tão babaca, também, e esperar um elogio como momentos de filme, vindo de um cara não-sóbrio? Eu havia sido uma babaca também. Dois babacas. Muito babacas. 
- Estou brincando. - Justin diz enquanto controla o riso. - Eu ia sim dizer que achei seus olhos muito lindos, assim como o seu sorriso.
Reviro meus olhos não querendo cair em sua graça novamente. Mesmo ele sendo muito engraçado. Engraçadinho até demais. 
- Corta essa Bieber, você só quer me comer. Mas assim mesmo, obrigada. - Não perco a chance. 
- Também. - Ele afirma que quer me comer e eu rio sendo acompanhada por ele. - Mas falando a verdade, seu sorriso foi o que me atraiu no camarote da boate.
- Obrigada. - Fico sem jeito, tímida talvez, mas sentindo-me a última bolacha do pacote, sentindo-me como fogos de artifícios prestes a explodir.  
- E então que filme vamos assistir? - Ele retoma. 
- Tanto faz, Netflix não tem muitos filmes de lançamento.
Justin selecionou o filme e então o mesmo começou. Você, querido leitor, deve estar pensando que eu mais estava querendo ficar com ele do que querendo assistir  o filme, sim você fez a conclusão certa. Porém até então eu não tinha outra opção a não ser assistir o filme, ali, ao lado dele. Então tratei de prestar atenção no filme.
O fato de tê-lo comigo naquele momento me bastava, afinal não são todos os dias que você encontra seu ídolo em uma boate e tem a chance de se tornar colega dele na noite. Querido leitor, creio que há outras perguntas rondando sua mente, perguntas como: você não está pirando? Se eu estou? Sim, eu estou e muito, mas não quero bancar a histérica, escandalosa e ser desagradável. Bieber sabe que sou belieber, que o admiro e gosto das suas músicas, pois foi um de nossos assuntos.
Concluí que Justin certamente havia tomado banho enquanto me mantive conversando com Alfredo, antes de eu subir até seu quarto, pois o cheiro de cloro da piscina havia desaparecido de seu corpo e cabelo. O único cheiro que exalava no quarto ou até mim por eu estar próxima dele, era o cheiro do perfume masculino que por observação era um cheiro muito bom. Vejo-o mudar de posição, ficando de lado olhando para mim, seu polegar toca a maçã de meu rosto e seus olhos encaram os meus. 
- Devo ter sido uma decepção para você horas atrás, me desculpe. 
- Não se preocupe. 
- Como não me preocupar? - Uma ruga bonitinha de se admirar forma em sua testa. - De verdade, me desculpe. Você é belieber, não? Não quero desapontá-la.
- Hmm, o que eu posso te dizer? - Penso por alguns segundos, talvez este seja o momento em que tenho a oportunidade de dizer o que eu gostaria de dizer nas várias vezes que acompanhei notícias a respeito do seu consumo exagerado de drogas licitas e ilícitas. Nas várias vezes que não só eu, mas todas as fãs se chatearam. - Não se sinta culpado por ter bebido e usado outras drogas hoje. - Ele me olha sentindo-se culpado. - Acho que, por eu te acompanhar assim como outras fãs, já nos acostumamos com isso. Creio que já nos chateamos e nos desapontamos há algum tempo, então não se sinta culpado por hoje. - Tento aliviar o peso de suas costas, mas creio que fiz o oposto, boa Hágata. 
Ah, não pude ter sido tão rude como penso ter sido. Qual é? Basta ele olhar as menções no twitter, basta ele ler as críticas. Ninguém está contente com esse jeito rebelde dele ultimamente, não quero julgar, pois não sei e ninguém sabe o que é que se passa na cabeça dele quando ele deseja fazer tal consumo. Não sabemos o que ele passa e o porque dele querer usar algo que sabe tão bem que faz mal. O cara é grandinho, vamos lá galera, ele sabe o certo e o errado, ele erra porque quer ou porque talvez não saiba que há outras escolhas. Não sabemos o que ele passa. 
- Eu... - Um olhar culpado há no rosto de Justin, talvez ele esteja procurando por palavras para se explicar.
- Shhh. - Peço que interrompa o que quer que esteja pensando e que não continue a falar. - Não precisa se explicar! Ei. - O chamo e ergo seu rosto com as minhas mãos. 
- Eu amo vocês.
Justin talvez em um ato automático, me abraça ao mesmo tempo que deita parte de seu corpo em meu colo.Definitivamente esse não era o primeiro encontro que eu imaginava ter com Justin Bieber. Acaricio seus cabelos dourados a fim de fazer com que descanse e se tranquilize. 
- Falando assim, "eu amo vocês", e recebendo seu abraço, parecemos um casal à espera de um filho. - Rio primeiro, esperando que ele me acompanhe o que não demora, ele ri. 
- Pois é. - Concorda. 
Fico contente de mim mesma por ter conseguido arrancar um riso dele em um momento delicado como este. Eu consegui arrancar um riso de Justin quando ele se sentiu culpado, isso é bom, deve ser bom, pontos para mim. O silêncio pairou novamente, mas o mesmo não durou muito, pois Justin quebrou-o. 
- Vamos conversas, fale sobre você. 
- Hm. - Penso. - Me chamo Hágata Christian. - Olho para ele e ele me olha. - Nome diferente, né? 
- Eu gostei. É diferente, exclusivo. - Ele sorri e eu sorrio por seu sorriso e pelo seu elogio. Foi um elogio, não? Que seja. 
- Deixe me ver. - Fico novamente pensativa. - Nossos gostos, o meu e o seu, são quase os mesmos. Moro praticamente sozinha, em uma cobertura fantástica com vista para o mar, você gostaria de ver, ainda mais nos fins de tardes frias, porém ensolaradas, o céu com um misto de cores fantásticas, um rosa misturado com laranja. - Sorrio por criar tal cena em minha mente à maneira como gosto e já vira. 
- Você é tão... - Justin procura por alguma palavra que me defina. - Delicada, meiga, sensível.
- Obrigada. – Sorrio simples ao mesmo tempo que tento conter o puta sorriso que quer rasgar meu rosto. 
- Um dia eu gostaria de ir à sua cobertura, deve ser maravilhosa a vista pela maneira como dissera.
- Será um prazer recebê-lo. - Sorrio e tento imaginar Justin na minha casa, na minha cobertura, na minha varanda, contemplando a minha vista favorita.
- E seus pais?
- Moram na casa deles, com o meu irmão mais novo de dezoito anos.
- E você tem quantos anos?
- Tenho dezenove anos, e por incrível que pareça, eu e você fazemos aniversário no mesmo dia. - É o destino, penso comigo.
- Que demais, ia ser bacana se você fosse minha namorada, íamos fazer festas juntos, passar o dia juntos. - Novamente contenho puta e mega sorriso que deseja rasgar meu rosto.
- Certamente seria uma loucura, ambos com nossas famílias, todos reunidos, seria divertido.
Justin parece se divertir com o assunto, só não tanto quanto eu. Como é bom sonhar, não é mesmo? Sou iludida, talvez. 
- Seus pais trabalham, ou são mais velhos e ficam em casa?
- Ah, sim, eles são donos de joalharias. 
- Interessante. 
Seria equívoco de minha parte dizer que não tenho contato com os meus pais há nove anos? Devido a um problema familiar? Talvez. 
- Com quem você mora então? Você disse que mora praticamente sozinha. 
 - Moro com o meu avô materno, um grande homem. - Sorrio enquanto conto orgulhosa. - Por enquanto não trabalho, meus pais me dão uma mesada todos os meses, talvez seja pela ausência deles, não sei ao certo, mas aceito o dinheiro já que insistiram em me dar. Digo que moro praticamente sozinha devido as viagens de meu avô. 
- Que interessante, o que seu avô faz? - Toda essa conversa parece um grande interrogatório e não o culpo, está sendo divertido deixar com que Bieber me conheça. 
- Ele tem uma empresa de confecções masculina. Devido as nossas raízes, digamos assim, ele viaja bastante para a Itália, há lojas por lá e a sede é aqui. 
- Então sua família tem grandes negócios e empreendimentos. 
- Sim. 
- Então é acostumada com a questão do dinheiro excessivo. Pelo visto leva uma vida boa.
- Graças à Deus eu levo sim uma vida boa, e sim, sou acostumada com essa questão do dinheiro, mas nada que me impressione. Do que adianta tanto dinheiro? Quando morrermos não iremos levar nada. 
- Eu te entendo perfeitamente.
- Eu sei que sim.
Bieber ficara encarando de modo provocativo os meus lábios e também os meus olhos, alternando entre eles. Sinto sua mão em meu rosto, ele parecia adorar colocar a mão no meu rosto, pois colocara a mesma em tal local não sei quantas vezes, isto eu não estava contando. Mas sei que em seguida fui beijada, fui beijada maravilhosamente e não hesitei em dar continuidade. Tantos erros cometidos nessa situação se formos analisá-la. Não gostaria de impedir o que estava acontecendo, e por isso mesmo não o fiz. O que acontece entre quatro paredes ninguém precisa saber. 
O beijo que no início parecia inocente acendera uma chamada esquentando o clima entre nós. As posições foram alteradas, em questão de segundos fui parar debaixo de seu corpo, e a cada segundo Justin pressionava seu corpo contra o meu me dando o prazer de sentir seu membro ereto. E então a melhor noite da minha vida aconteceu.

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